Esta é a obra sobre a qual nos debruçamos no mês de outubro. Indicado pela Adriana, e eleito por quase unanimidade das leitoras presentes no nosso último encontro, quando nos reunimos para trocar impressões e aprendizados com o livro Cartas entre Amigos, "1808 - Como uma Rainha louca, um Principe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil" foi o escolhido.
O Autor - Laurentino Gomes (Maringá, 1.956), é jornalista e escritor brasileiro, que se tornou conhecido após o best-seller "1.808 - Como uma Rainha louca, um Principe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil". Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, trabalhou como repórter e editor para órgãos de comunicação como o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja.
Em 2008, sua obra recebe da Academia Brasileira de Letras, o prêmio de melhor livro de ensaio e o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria de livro-reportagem.
Napoleão Bonaparte
O Livro - Este livro, segundo o autor, foi resultado de 10 anos de investigação jornalística, o qual também presta homenagens a Tales Alvarenga, Maria Odila Leite da Silva Dias e ao memorável e já citado nas páginas deste blog, o bibliófilo José Mindlin.
"1808 - Como uma Rainha louca, um Principe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil" é um livro de história do Brasil, no qual Laurentino Gomes contextualiza a vinda da família real, às condições políticas econômicas e sociais da época em Portugal, França, na Inglaterra e no Brasil. Segundo a revista Veja (Edição 2025), "a obra é um verdadeiro manual de viagem por todos os acontecimentos que envolvem esse mal conhecido episódio da história nacional. Mal conhecido porque, como bem diz Gomes, para entendê-lo é preciso despi-lo da rebuscada linguagem acadêmica com que é normalmente apresentado. E, convenhamos, nem todo mundo tem paciência para isso. Sua fórmula caminha no sentido contrário. Ela se vale de uma deliciosa mistura de bom humor e erudição para criar um amplo painel de acontecimentos e personagens que se cruzam durante os treze anos da aventura dos Bragança nos trópicos. Por meio de 29 capítulos curtos e cinematográficos, Gomes monta um quebra-cabeça em que cada peça se encaixa na precedente. E convida o leitor a cavalgar por uma sucessão de paisagens históricas. Assim, ele se vê no cais do Tejo, acenando para a família real que parte em caravelas caindo aos pedaços rumo ao Brasil. Cruza o Atlântico, em barcos apertados, onde faltam comida, água e sobram piolhos e baratas. Vê a esquadra se dispersar, graças às tempestades tropicais, e dom João, o rei tímido, supersticioso e feio, desembarcar em Salvador. Ali, em meio a recepções, o monarca assina a abertura dos portos que favorece comerciantes ingleses, mas também brasileiros, enriquecendo as duas pontas do comércio internacional. E o leitor compreende que a corte chega em pedaços. Maltrapilha, empobrecida e ansiosa por receber algo em troca do "sacrifício da viagem".
Vamos conferir de perto tudo isto e no momento em que decidiremos mais uma vez, nas mãos de quem depositar os rumos da história.


Oi Marcia, agora sim....
ResponderExcluirEu estou lendo, gostando muito e vendo como não sabemos nada sobre a nossa história e entendendo um pouco como nosso povo, hoje em dia, tem muito haver com esse passado, mas vou deixar os comentários para o final....
Temos que marcar o dia do encontro.
bjs. Me
Também estou gostando muito da leitura, e concordo com você Me, na nota de introdução mesmo, o leitor já se depara com a nada surpreendente informação de que: "Apesar da sua importância histórica, quase nada no Palácio São Cristóvão lembra a corte de Portugal no Rio de Janeiro. A construção retangular de três andares, que Dom João ganhou de presente de um grande traficante de escravos ao chegar ao Brasil, em 1808, é hoje um prédio descuidado e sem memória." Qualquer semelhança com a realidade atual será mera coincidência!!??
ResponderExcluirQue livro mais chato!!!! Não consigo sair da primeira página!!!!!!
ResponderExcluirResenhas de alguns livros que li nas férias:
Nada é por acaso- Zíbia Gasparetto
-"O que lhe ofereço são outras coisas nada ligado a dogmas ou igrejas Pelo menos você podia me ouvir. Veja, para se ligar em Deus, ou estar conectada aos espíritos de luz não há necessidade de se converter em alguma religião. Basta aceitar e observar que essa realidade que estamos cercados por espíritos" (p.21)
-"Sempre pensei que o nosso emocional se descontrola pressionada pelos fatos.
Isso acontece só em momentos muito dolorosos em que o sofrimento é verdadeiro. Mas na maioria das vezes aquilo que você dá importância, faz o mesmo efeito em seu sistema nervoso ainda que seja uma ilusão".(p.42)
_"Engana-se. Elas têm motivos as crenças aprendidas incorporando à sua maneira de ser, que nem sempre são certas mas nem sempre o são."(p.42)
"As crenças mais absurdas atormentam as pessoas limitando-as ,impedindo-as de ter paz.Muitas acabam prisioneiras dos medos." (p.43)
-"Engana-se há pessoas muito instruídas sofrendo do mesmo mal.
Os consultórios médicos estão cheios delas.Doentes crônicos.Percebemos isso a medicina moderna tem se voltado muito ao estudo do comportamento" (p.43)
-"A vida tem leis perfeitas que determinam o equílibrio do Universo.Ela criou o homem com destino a felicidade, mas determinou que essa conquista fosse feita com esforço próprio a fim de que o homem valorizasse suas vitórias"(p.43)
"As pessoas não valorizam nada que é de graça"
Isso mesmo.É preciso quanto é preciso cada conquista para que ele se mantenha. Por esse motivo Deus criou o homem simples e ignorante, mas colocou dentro do seu espírito, como uma semente tudo quanto precisa para desenvolver sua consciencia evoluir e alcançar a felicidade
-Estamos longe disso" (p.43)
"...tem havido muito progresso em todos os setores aliviando o sofrimento humano, facilitando a vida, permitindo ao homem mais conforto."( p.43)
Não se trata de gostar ou não. De achar chato ou interessante. Trata-se de documento histórico muito bem elaborado, por sinal. É possível entedender os acontecimentos atuais sabendo como se originou a nação brasileira.
ResponderExcluirAinda sobre 1808....e nossa reunião sobre o livro foi muito boa e produtiva, vamos continuar assim...
ResponderExcluirGostei muito do livro de vou repetir o que um historiador falou:
"O povo que não sabe de onde veio, não sabe para onde vai, e pior : o povo que não conhece sua historia, está condenado a repeti-la...".
Agora vamos para Médico de Homens e de Almas, já comecei a ler e estou adorando.
bjs. Me