Uma parte de mim é todo mundo:
outra parte é ninguém
mundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão:
outra parte estranheza e
solidão
Uma parte de mim pesa,
pondera:
outra parte delira
Uma parte de mim é permanente:
outra parte se sabe
de repente
Uma parte de mim é só vertigem:
outra parte linguagem
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão de vida ou morte -
será arte?
(Ferreira Gullar)
Eternamente uma parte de mim é dúvida e outra nenhuma certeza... Eternamente não saberemos as questões de nossas vidas......
ResponderExcluirMelzinhaaaa... você conseguiu postar!!! Que alegriaaaa...
ResponderExcluir"Gullar é um dos sobrenomes de minha mãe, o nome dela é Alzira Ribeiro Goulart, e Ferreira é o sobrenome da família, eu então me chamo José Airton Dalass Coteg Sousa Ribeiro Dasciqunta Ribamar Ferreira; mas como todo mundo no Maranhão é Ribamar, eu decidi mudar meu nome e fiz isso, usei o Ferreira que é do meu pai e o Gullar que é de minha mãe, só que eu mudei a grafia porque o Gullar de minha mãe é o Goulart francês; é um nome inventado, como a vida é inventada eu inventei o meu nome".
ResponderExcluirPoesia
Um pouco acima do chão, 1949
A luta corporal, 1954
Poemas, 1958
João Boa-Morte, cabra marcado para morrer (cordel), 1962
Quem matou Aparecida? (cordel), 1962
A luta corporal e novos poemas, 1966
História de um valente, (cordel; na clandestinidade, como João Salgueiro), 1966
Por você por mim, 1968
Dentro da noite veloz, 1975
Poema sujo, (onde localiza-se a letra de Trenzinho do Caipira) 1976
Na vertigem do dia, 1980
Crime na flora ou Ordem e progresso, 1986
Barulhos, 1987
O formigueiro, 1991
Muitas vozes, 1999
Um gato chamado gatinho, 2005
Em alguma parte alguma, 2010
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferreira_Gullar
Antologias
ResponderExcluirAntologia poética, 1977
Toda poesia, 1980
Ferreira Gullar - seleção de Beth Brait, 1981
Os melhores poemas de Ferreira Gullar - seleção de Alfredo Bosi, 1983
Poemas escolhidos, 1989
Contos e crônicas
Gamação, 1996
Cidades inventadas, 1997
Resmungos, 2007
Teatro
Um rubi no umbigo, 1979
Crônicas
A estranha vida banal, 1989
O menino e o arco-íris, 2001
Memórias
Rabo de foguete - Os anos de exílio, 1998
Biografia
Nise da Silveira: uma psiquiatra rebelde, 1996
Ensaios
ResponderExcluirTeoria do não-objeto, 1959
Cultura posta em questão, 1965
Vanguarda e subdesenvolvimento, 1969
Augusto do Anjos ou Vida e morte nordestina, 1977
Tentativa de compreensão: arte concreta, arte neoconcreta - Uma contribuição brasileira, 1977
Uma luz no chão, 1978
Sobre arte, 1983
Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta, 1985
Indagações de hoje, 1989
Argumentação contra a morte da arte, 1993
O Grupo Frente e a reação neoconcreta, 1998
Cultura posta em questão/Vanguarda e subdesenvolvimento, 2002
Rembrandt, 2002
Relâmpagos, 2003
Televisão
Araponga - 1990/1991 (Rede Globo) - colaborador
Dona Flor e Seus Dois Maridos - 1998 (Rede Globo) - colaborador
Irmãos Coragem - 1995 (Rede Globo) - colaborador
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferreira_Gullar