sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Fernando Pessoa

Não resisti e tive que abrir um parêntesis para postar algo sobre "Esse Senhor" (forma como meu tio Anisio se referia a algumas pessoas).



Garimpando aqui e ali, encontrei dezenas de páginas falando sobre sua biografia e vou postar aqui alguns dados de, Fernando Antonio Nogueira Pessoa, escritor e poeta Modernista, nascido em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa, Portugal. Traçar uma biografia sobre Fernando Pessoa, (o que em absoluto não é minha pretensão) seria na verdade transcrever uma série de biografias, sendo uma dele próprio e outra de seus tantos heterônimos. Para citar alguns, Alberto Caeiro, Alvaro de Campos e Ricardo Reis, que não são pseudônimos, mas escritores com personalidade e estilo próprios, com vida e história independentes dos demais.


Sendo assim, vou mencionar aqui somente a sua genialidade e a minha enorme e antiga paixão por seus escritos! Sua genialidade era tamanha que não cabia em um só homem; eram necessários vários homens, várias cabeças para dar vazão a tanta criatividade e ao transbordamento de idéias que o acometia. Deixa ao mundo um "legado da Lingua Portuguesa" e seu valor é comparado ao de Camões. E se alguém me pergunta o que ler, digo: leia Pessoa!!


Morre em 30 de novembro de 1935, aos 47 anos e sua última frase foi escrita em inglês: " I know no what tomorrow will bring..."  ("Não sei o que o amanhã trará").

Vou postar um poema, que certamente todos que passarem por aqui, já leram ou ouviram, se intitula:



Fernando Pessoa e seus Heterónimos
(Pintura de Costa Pinheiro)

 AUTOPSICOGRAFIA
(Cancioneiro)

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Aos interessados, leiam mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa



Um comentário:

  1. Então todos somos poetas....porque todos somos fingidores....fingimos que não sentimos dores...

    aproveitando....Silvia seja bem vinda ao clude.
    Namaste. Me

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